por Guilherme Freitas
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No início de novembro foi divulgada uma pesquisa pela CNM (Confederação Nacional de Municípios) sobre o consumo de crack nas cidades brasileiras. O resultado é terrível. Dos 4.430 municípios pesquisados quase 91% deles enfrentam problemas com a droga. No relatório de 2010 eram 98% as cidades que registraram problemas com a droga, mas na ocasião foram pesquisadas menos cidades: 3.950. A conclusão que podemos tirar é que o crack continua avançando e fazendo vítimas pelos municípios.
A pesquisa ainda apontou que em 26% das cidades do país (1.078) o consumo da droga é grande. Um número preocupante. De todos os municípios ouvidos pelo relatório quase 90% deles enfrenta problemas com a circulação de drogas, neste caso, incluindo outras como cocaína, maconha e ecstasy.
Infelizmente a sociedade esta perdendo a batalha contra as drogas, e em especial contra o crack. Mesmo sendo considerada uma droga nova em comparação com as tradicionais cocaína e maconha, o crack vem conseguindo sugar mais vidas. Aposto que quase todos os brasileiros já ouviram falar na Cracolândia. Quem mora em São Paulo sabe muito bem o que significa este território dominado por viciados bem no centro da capital paulista, próximo a locais importantes da cidade como o Teatro Municipal e a sede da Prefeitura de São Paulo. À noite as ruas dessa região viram campos de venda e consumo de drogas a céu aberto. Uma cena triste, e cada vez mais presente na vida dos paulistanos. E também dos brasileiros.
Parece que estamos todos de mãos atadas e sem poder fazer nada para resolver de uma vez por todas este terrível problema. A cada dia novas vidas são perdidas para o crack. Entre uma baforada e outra no cachimbo, essas pessoas vão se afundando nas drogas. As autoridades parecem que não está nem ai e não se movimentam para combater a droga. Propõem planos mirabolantes, mas não alcançam resultado algum. Enquanto isso jovens vão perdendo a vida precocemente graças ao vício nas drogas. A luta é dura, mas se continuar neste ritmo, infelizmente acho que nós (a sociedade) iremos perder essa batalha.